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sexta-feira, 18 de março de 2011

TSUNAMI



A palavra japonesa Tsunami vem de Tsu= porto, ancoradouro e Nami=onda, mar.Origina-se de qualquer revolta que desloque uma grande quantidade de água tal como um terremoto, um deslocamento da terra, uma manifestação vulcânica no fundo do oceano ou um impacto de meteoro. É o que estamos vendo no Japão, se contorcendo, se revirando sobre si, sem sequer poder atribuir tudo a um castigo ambiental, um meteoro ou qualquer outro impacto cósmico a cuja exterioridade nossa mãe terra estaria reagindo. Não, é algo indigesto no mais interno de suas entranhas, como se engolido pelo planeta por bilhões de anos e manifestando ter urgencia agora em se soltar, se desmoritificar e parar de remoer contido. De repente uma cólica mais forte abre uma brecha, saída para local que por algum motivo foi chamado de porto, ancoradouro de um pranto que precisa se arrebentar em ondas. Foi neste pontinho da crosta terrestre, quase 2 vezes menor e que tem quase 2 vezes menos população que Minas Gerais, que a força da natureza escolheu para se manifestar como o sétimo mais violento da história dos tsunamis do planeta. Aludindo à Bíblia, podemos recordar que no Livro Sagrado está claro que um dia Cristo voltará para iniciar uma nova era. “Só que antes da chegada deste tempo haverá dias difíceis semelhantes aos momentos que precedem o nascimento de uma criança para uma mãe grávida”. O calendário Maia prevê que algo de muito grave se passará no solstício de Inverno em 21 de Dezembro de 2012. Tão grave será o acontecimento, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Lá dentro existe com certeza alguma brecha na fragilidade interna e talvez tenhamos que buscar na cultura oriental que conversa é esta murmurrada em segredo com as forças do planeta. Háverá uma linha tênue separando fraqueza e força, fim e começo, esperança e desespero?
A brecha na crosta que nos protege pode também se abrir como medo, deslocando  grandes ondas à procura de um ancoradouro seguro com nome de tempo e duração eterna: O agora.
www.clinicaveredas.com

Um comentário:

  1. Não há previsão apocalípitica na cultura Maia. Isso é um mito criado pela civilização moderna.

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